E a esta hora vai um misto de emoções cá dentro que nem quero pensar, nem quero exprimir, nem quero definir o que são...
Faltam umas horas para lançar os meus pequenitos aos "lobos" e ir para longe, ir à "minha vida" e se acontecer alguma coisa estarei a pelo menos 1 hora de distância. Já não há como protegê-los, já não há como ficar de vigília, já não há como ficar por perto para algum incidente.
São muitas horas, demasiado tempo que pode ficar com a fralda suja, que pode ficar com fome, que pode ficar rabugento e sem dormir, são tantas coisas que podem acontecer sem que eu possa intervir que até dói, não quero pensar, não quero deixá-los...
A mamã não trabalha à um ano, já faz falta regressar à base, sentir que não sou só mãe, sentir que não sirvo só para mudar fraldas e fazer comida.
Por outro lado há aquela revolta de ter de deixar os meus filhos com desconhecidos num sítio desconhecido porque a situação financeira não permite que seja de forma diferente, porque não há outra escolha, porque não se olha a meios para atingir o fim... Indirectamente faço-o por eles, trabalho para lhes poder dar tudo o que precisam!
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