Logo na 2ª ecografia, a 4 de Julho, 13 semanas, já me diziam que eram
dois rapazes para grande alegria do pai, já sabíamos que eram gémeos
monocoriónicos, pelo que estavam na mesma placenta e como tal seriam
gémeos verdadeiros e até aqui apenas isso tínhamos em mente.
3ª ecografia, 29 de Julho, 16 semanas, tudo normal, fetos idênticos e equilibrados, com tamanho acima da média.
4ª ecografia, 21 de Agosto, 20 semanas, as más notícias começaram. Um feto tem pouco líquido amniótico (4,0 cm) e o outro tem líquido amniótico a mais (7,8 cm), indícios de síndrome de transfusão feto fetal. O mundo caiu-me aos pés, a médica começa a falar em possibilidades de ter de ser feita cirurgia, e mais uma quantidade de informação que eu nem consegui assimilar porque era mau demais para ser verdade.
5ª ecografia, 23 de Agosto, 20 semanas, as más notícias continuaram, a diferença de líquido amniótico continuou a agravar, agora um com 3,2 cm e outro com 8,3 cm. É chamado o médico chefe e informa-nos do pior, se continuar assim teremos de ir a Londres fazer a cirurgia para separação dos vasos sanguíneos da placenta. Como eu chorei desalmadamente com esta notícia, a probabilidade de ambos sobreviverem é de 1/3, de apenas um sobreviver é de 1/3 e de os dois fetos não sobreviverem é de 1/3. Malditas estatísticas! Não fazer cirurgia implicaria a morte de um feto e o nascimento do outro com paralisia cerebral. Não havia volta a dar, todos esperaram que a próxima ecografia fosse mais animadora, eu já me consciencializava que ia a Londres, que podia até perder um filho ou até os dois mas iria lutar até ao fim e correr tudo o que fosse preciso para garantir a sobrevivência dos meus filhos.
6ª ecografia, 28 de Agosto, 21 semanas, a ecografia mais rápida de sempre, um feto já tinha menos de 1 cm de líquido amniótico e a partir desta notícia tudo correu a voar, como se eu tivesse adormecida e tivesse a ver tudo através de um sonho. Vamos para casa fazer a mala e esperar que o hospital nos telefone a informar quando partimos para Londres.
3ª ecografia, 29 de Julho, 16 semanas, tudo normal, fetos idênticos e equilibrados, com tamanho acima da média.
4ª ecografia, 21 de Agosto, 20 semanas, as más notícias começaram. Um feto tem pouco líquido amniótico (4,0 cm) e o outro tem líquido amniótico a mais (7,8 cm), indícios de síndrome de transfusão feto fetal. O mundo caiu-me aos pés, a médica começa a falar em possibilidades de ter de ser feita cirurgia, e mais uma quantidade de informação que eu nem consegui assimilar porque era mau demais para ser verdade.
5ª ecografia, 23 de Agosto, 20 semanas, as más notícias continuaram, a diferença de líquido amniótico continuou a agravar, agora um com 3,2 cm e outro com 8,3 cm. É chamado o médico chefe e informa-nos do pior, se continuar assim teremos de ir a Londres fazer a cirurgia para separação dos vasos sanguíneos da placenta. Como eu chorei desalmadamente com esta notícia, a probabilidade de ambos sobreviverem é de 1/3, de apenas um sobreviver é de 1/3 e de os dois fetos não sobreviverem é de 1/3. Malditas estatísticas! Não fazer cirurgia implicaria a morte de um feto e o nascimento do outro com paralisia cerebral. Não havia volta a dar, todos esperaram que a próxima ecografia fosse mais animadora, eu já me consciencializava que ia a Londres, que podia até perder um filho ou até os dois mas iria lutar até ao fim e correr tudo o que fosse preciso para garantir a sobrevivência dos meus filhos.
6ª ecografia, 28 de Agosto, 21 semanas, a ecografia mais rápida de sempre, um feto já tinha menos de 1 cm de líquido amniótico e a partir desta notícia tudo correu a voar, como se eu tivesse adormecida e tivesse a ver tudo através de um sonho. Vamos para casa fazer a mala e esperar que o hospital nos telefone a informar quando partimos para Londres.
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