Feliz 2015

A melhor prenda de Natal

Não foi um roupeiro renovado cheio de roupa nova, não foi um carro novo ou até uma máquina de secar roupa, não foi o primeiro prémio do euromilhões mas foi um presente tão especial que nunca irei esquecer. Enquanto a memória me permitir irei sempre recordar na prenda de Natal antecipada que o Samuel me deu, uns dias antes do Natal o meu filho disse "mamã" com toda a perfeição da palavra, sem enganos, sem dúvidas, sem trocadilhos, todas as letras foram pronunciadas e eu fiquei encantada. Desde aí não se cala, sempre a dizer mamã a toda a hora!

O nosso Natal

Não tivemos a correria de compras de Natal a ultima da hora, este ano fui comprando os presentes com antecedência para ter umas férias mais tranquilas. Ainda assim não tenho paciência para filas e evito-as ao máximo, tanto que quando vejo que tenho de esperar para fazer um embrulho prefiro deixar para embrulhar em casa... Erro meu! Passei a véspera de Natal a embrulhar presentes e vi a coisa mal parada...
O Natal foi muito tranquilo, os bebés portaram-se muito bem, comeram o bacalhau pela primeira vez mas não foram grandes apreciadores do dito cujo...
Aguentaram bem a noite e desta vez voltamos a abrir os presentes antes da meia noite... agarraram-se a brincar com o primeiro presente aberto e pronto... já não quiseram saber de mais presentes, só brincaram com aquele até acharem piada a um papel de embrulho que fazia mais barulho.
E assim são as crianças, não precisam de mil brinquedos, algo tão simples como um papel de embrulho chega para os entreter e como praticamente todos os presentes que receberam foram brinquedos (no aniversário praticamente todos os presentes que receberam foram roupa) resolvemos não tirar os brinquedos todos das caixas e irmos abrindo brinquedos mais para a frente para assim terem mais brinquedos novos e aproveitarem cada um até se cansarem.

O espírito solidário... ou não!

Com ou sem espírito natalício tenho de alertar as pessoas o quanto conseguem ser estúpidas para perceberem se é intencional ou mera distracção.
Se estamos na passadeira à espera de atravessar a estrada, o condutor deve parar para passarmos em vez de fixar os olhos nos bebés e dizer "que giros" e continuar a sua viagem.
O mesmo se passa nos passeios curtos, é difícil conduzir um carrinho de gémeos em passeios de calçada, mais difícil é quando os passeios são estreitos e torna-se impossível quando as pessoas param para ver e não deixam passar.
Faz parecer que estou a ser antipática? Não fico por aqui, o uso de elevadores é prioritário para deficientes, crianças de colo e pessoas com mobilidade reduzida, se olharem bem verão o sinal por perto. Isto quer dizer que se está imensa gente à espera de elevador, um carrinho de gémeos deve entrar no elevador e as restantes pessoas que podem ir de escadas rolantes que as usem!
Sim, há mesmo muito gente que não se importa, várias vezes que já chamei preguiçosos às pessoas que me deixaram à espera do próximo elevador.
Mas não pensem que isto só acontece com as pessoas sem carrinhos de bebés... Também já me aconteceu um caso em que havia uma mãe com um carrinho de bebé à espera de elevador, estava à nossa frente e queria subir, nós queriamos descer, quando as portas abriram o elevador ia descer, o que é que a mãe fez? Entrou e mesmo após ter avisado, ouvi que já estava à imenso tempo à espera de elevador... a sério? O rídiculo de tudo é que o elevador desceu, voltou a subir, parou no nosso piso, dissemos-lhe umas quantas e só depois é que subiu para onde ela queria, mães determinadas a quererem passear no elevador...

Natal com bebés

Festinha de Natal

Dizem que é Natal, eu não sinto o espírito natalício... será da crise? será por ter começado a comprar prendas a mês e meio? será porque este ano as preocupações são outras? será porque o que mais quero é não ver os meus filhos doentes?
Mesmo doentes levei os bebés na hora da festinha à creche porque até estavam bem dispostos e sem febre. Se aqueles ambientes são novos para mim dá para imaginar o quanto novos são para os bebés... eles não gostaram nada de estar no palco com tanto barulho e tanta gente à frente deles. Eu não gostei de ver tantos pais excitados que mais parecia uma capoeira cheia de galinhas a cacarejar! Tantas vezes que pediram silêncio mas tantas vezes que me fez pensar: se os pais são assim que bom exemplo seguem as crianças?

Vamos lá fazer contas às doenças...

A última vez que contei as doenças que já tinham foi à 15 dias... pois a média estava a ser uma doença por semana a cada um mas parece que já está a aumentar... Em um mês já foi conjuntivite a dobrar, laringite a dobrar, mãos pés boca (nem queiram saber o que é!), otite, outra vez otite mas a dobrar... Hoje apanhamos um susto com 41º de febre e já estão a antibiótico pela 3ª vez desde setembro e estamos a um dia da festinha de Natal e nem sei se conseguem ir à creche pelo menos na hora da festa para poderem participar.

A conjuntivite deita aquela remela toda tipo ranhoca nos olhos e quando acordam estão com as pestanas coladas, é preciso limpar com uma compressa e soro de fora para dentro e nunca passar com o mesmo lado da compressa duas vezes. Como é viral os bebés não podem ir à creche e é preciso pomada ou gotas específicas para o tratamento.

A laringite, como já tinha falado aqui com febre dá-se benuron e/ou brufen e para a dificuldade em respirar o melhor é abrir a porta do congelador e deixar o bebé respirar o vapor frio, não há mais milagres.

E por falar em não haver milagres, para o síndrome mãos pés boca não se faz mesmo nada! Mais uma vez é viral mas não há medicação para tal (isso foi o que toda a gente me disse, todos menos a médica de família que deu zovirax...). Dá febre e borbulhas nos pés, nas mãos e à volta dos lábios. Ao fim de uns dias passa mas a zona das borbulhas fica cada vez mais seca que chega a escurecer a pele.

Otite, as malditas otites é que têm deixado os bebés mais indispostos... Parece que até agora foi o que mais os tem afligido, choram muito com dores, inclinam a cabeça e tocam com o ouvido no ombro, ganham febres entre os 39º e os 41º e começam a "bater mal"... de tal forma que sentados começam a bater com a parte de trás da cabeça na cadeira ou nas grades da cama! Antibiótico e brufen são a solução... vamos esperar que sejam uma solução rápida porque ainda não tive férias!

A festinha

Adorei o bolo, adorei a decoração, adorei a companhia, adorei o vídeo, adorei tudo. Obrigada a todos por terem partilhado comigo a alegria deste dia e principalmente a alegria deste ano. Os bebés também adoraram! Palminhas dos bebés para todos!

Feliz aniversário!!!

Parabéns a nós por um ano! Parabéns aos papás porque aguentaram um ano mantendo a (in)sanidade mental!

Por cá também já é Natal!

Demorou mas chegou! Para mim o significado do Natal tem mudado, enjoei de ver árvores e luzes logo em Outubro, para mim a árvore de Natal era feita a 1 de Dezembro (enquanto foi feriado...) mas quando dei por mim o tempo passou num instante e Dezembro já começou... 
Este ano o receio era maior, a dúvida do quanto seguro seria ter uma árvore com luzes na sala a chamar por sarilhos e bolinhas a brilhar a pedir para serem apanhadas... Ponderei se não devia fazer uma árvore como a da foto, ponderei se haveria de arranjar forma a que a árvore fosse inacessível com móveis à volta ou mesmo em cima de uma mesa mas depois... 

já arriscamos com a lareira e até agora nem chegaram perto da porta da lareira, ficam a olhar e basta dizer Não que eles nem chegam mais perto. Também já vimos pelo andador que se aquilo mexe eles nem se seguram a ele. Portanto vamos arriscar porque assim é mais giro, o desafio... será que irá aguentar a quadra toda sem ir ao chão? "Não percam o próximo episódio porque nós também não!"

Aquele momento simples e especial

Está frio lá fora, estamos os três na sala sentados no tapete, eu com um tacho de açorda ao colo e apenas uma colher e três bocas a adorar a açorda, desfrutamos da cumplicidade de partilhar uma açorda num tacho e rimo-nos e penso... quero guardar este momento para sempre, quero que os meus filhos continuem a gostar de partilhar momentos como estes comigo.
Quero continuar a fazer muitas açordas! 

Uma espécie de férias?!

E há melhor forma de começar umas férias? Sim, também tenho férias e também tenho direito a férias mas também tenho direito a ouvir "já tiveste um ano de férias!"... só quem não sabe mesmo como é criar dois bebés é que me pode dizer tal coisa portanto nem vou azedar!
Quero um tempinho sem stress, com calma e em paz limpar a casa, ter tudo arrumado e desfrutar nem que seja de uma hora de ter tudo limpo em casa. Quero poder me sentar calmamente na sanita (nem acredito que o disse mas é a mais pura das verdades, quero férias para isso!). Quero sem pensar no que tenho para fazer entrar na cozinha e fazer um bolo. Quero ler um livro e terminá-lo. Quero ir às compras sem pressa. Quero ter tempo para cá vir deixar os meus desabafos.

Still alive!!

Ainda estou viva, ainda venho cá, gostava de vir mais vezes, seria sinal que, como hoje, podia me sentar no sofá às 9h da noite já com tudo feito e bebés a dormir profundamente. Há dias destes muito raramente porque tem sido raro o dia que não tenha bebés doentes...
Desde que entraram na creche acho que não conseguimos que estivessem uma semana seguida sem estarem doentes. Desde a última visita por cá, à 20 dias, já contei em 2 bebés 3 conjuntivites e 1 laringite... Pela primeira vez tenho um doente e outro a aguentar-se sem estar doente à uns dias... Sinto que é melhor não deitar os foguetes senão ainda tenho de ir apanhar as canas...
Com um bebé doente e outro bem, vai um para a creche e o outro ficou com a avó. Se eles aprendem que se ficarem doentes ficam com a avó... nunca mais querem ficar bons!

E como tudo tem o seu lado positivo, vou partilhar o "positivismo" da coisa:
Aprendi que sopa, banana e brufen são os piores vomitados para fazer nódoa na roupa. 
Aprendi que com laringite não se vai perder tempo para o hospital, faz febre dá-se benuron e brufen, com dificuldade em respirar o melhor é abrir a porta do congelador e deixar o bebé respirar o vapor frio, pode ficar afónico mas que em 3 dias passa, pode ficar com pintinhas na pele que parecem borbulhas que ao carregar desaparecem e voltam a aparecer mas se ao carregar não desaparecerem é sinal que temos de ir às urgências!
Cheguei à conclusão que não há doenças nos bebés amigas da roupa, tudo se torna em vomitados e cocós na roupa! Nem que seja por uma tosse eles vomitam.

Preparada: preparadíssima!

E se o ano passado já me entusiasmava com o dia do pijama, este ano estou aos saltos! Que dia tão fixe será amanhã! Adoro preparar os melhores pijamas para eles vestirem, não quero perder aqueles minutinhos de os ir levar e buscar à creche e ver todos os meninos de pijama vestido!
Este ano temos uma "casa mealheiro", a Casa dos Pijamas para os familiares e amigos contribuirem com moedinhas para ajudar. Outras pessoas também podem ajudar a causa na Loja dos Abraços em www.mundosdevida.pt

Antes de ser mãe...

Antes de ser mãe não sabia o quanto era difícil ter filhos doentes, tinha a noção que não era fácil ter um bebé a chorar e não conseguir aliviar a sua dor mas não me imaginava a desesperar pelo sofrimento de dois seres tão pequeninos...
Antes de ser mãe não sabia que um dia iria andar à luta com ranhocas para que os bebés não lambam e comam as ranhocas assim que espirram.
Antes de ser mãe achava que levar com vomitados era coisa de bêbados universitários, afinal os bebés conseguem vomitar mais num dia que um universitário num semestre.
Antes de ser mãe achava que não tinha tempo para nada... como me rio desses tempos "difíceis"!
Antes de ser mãe achava que nunca tinha roupa suficiente no roupeiro para vestir, agora preocupo-me que o raio da roupa enxugue para ter meia dúzia de peças de roupa dos bebés pronta a vestir.
Antes de ser mãe preocupava-me em chegar a horas ao trabalho, agora preocupo-me se vou trabalhar ou se os bebés estão (outra vez) doentes.
Antes de ser mãe gostava de ter o telemóvel da moda, agora gosto de ter muitos brinquedos para o desenvolvimento dos meus filhos.
Antes de ser mãe achava que era feliz, agora sou a pessoa mais feliz do mundo!

Doentes, sempre doentes...

Aaaah!! já digo mal dos infantários ou infectários ou chamem-lhe o que quiserem! Depois de 12 dias em casa com a gastroenterite voltam novamente à creche, 3 dias depois aparecem-me com o rabinho todo assado como nunca vi, no dia a seguir febre, no dia a seguir laringite! Sempre viral, sempre palavras com ites, não há meio de me habituar...

11 meses!

Cheguei àquela fase em que as pessoas se estão a tornar velhas e já não acham tanta piada fazer anos... Os meus "pequenos" já têm 11 meses e o tempo passa literalmente a correr e não estou preparada para que os meus bebés deixem de ser bebés mas a verdade é que não param de crescer! Aqueles 75 cm de altura já passaram e a roupa está a encolher!
Agora já sabem fazer as suas gracinhas, já sabem como chamar a atenção, já sabem como fazer com que se riem deles, batem palmas, fazem cucu, acenam adeus, fazem o índio e mais sei lá eu que eles aprendem num instante sem eu ver!

Quatro dentinhos: check!

Ontem rabinhos assados como nunca tinha visto, tão vermelho, tão feio que nem deixava tocar... Hoje, um dentinho de fora!
O mano também está mesmo a romper, outro dentinho para breve...
Isto faz-me lembrar que ainda bem que ainda é a nascer dentes porque quando for a cair dentes, a fada dos dentes vai ter muito trabalhinho..

Pão por Deus

Na minha infância o feriado de todos os santos era para juntar vários colegas da escola e íamos pedir de casa em casa, a pé ou de bicicleta com um saco de pano do pão, as pessoas davam-nos doces e dinheiro, algumas davam frutos secos e outras coisas que já não me lembro porque não apreciávamos. Lembro-me que ficava tão contente quando chegava a casa de saco cheio!
Quando cresci deixei-me disso e em adulta confesso que desligava a campainha para os miúdos não me acordarem a tocar à porta num feriado logo de manhã... Nunca abria a porta... Hoje envergonho-me dessa atitude porque estava a desprezar uma tradição e hoje resolvi fazer diferente e fazer para que a tradição se prolongue. Sim, tive doces prontos para que logo de manhã tivesse para oferecer a quem me tocasse à campainha. 
Mas fiquei abismada com a quantidade de coisas que os miúdos carregavam! Eram sacos e sacos de gomas e pacotes de pastilhas e tanta coisa que me fez sentir mal por estar a dar apenas alguns rebuçados, chocolates e gomas... O consumismo desta geração!

Virose mas boa disposição

Por aqui reinam dias de cocó, muito cocó mas também há boa disposição e muito divertimento!

Dicas para sobreviver a uma virose?

Bem, a última semana foi de doidos! Começou com gastroenterites para os papás, no dia a seguir temos de ir buscar os bebés a meio do dia à creche por estarem com diarreia e a partir daí a virose não parou e já passou para meio mundo! Os colegas da sala dos gémeos também estavam com a virose e ninguém pode voltar à creche sem a declaração do médico como já não tinha doença infecto-contagiosa!

Dicas para sobreviver a uma semana como esta:
- ter um grande stock de roupa lavada e pronta a vestir;
- ter um enorme stock de fraldas;
- ter vários protectores de colchão;
- ter o frigorífico abastecido de cenouras e bananas;
- fazer uma grande quantidade de caldo de arroz;
- fazer sopa de dieta só com cenoura, batata, arroz e peixe ou carnes brancas;
- insistir para beber água a toda a hora;
- não dar leite, apenas leite sem lactose (e aproveitar a água do arroz para diluir com o leite em pó).

Habemos dentito!

Ontem rompeu um dente de cima a cada bebé, sim! Aos dois bebés no mesmo dia... como é possível? Parece coincidência a mais mas tenho a certeza que foram os dois ontem porque nos últimos dias andava a toda a hora a espreitar as gengivas deles porque notava-se mesmo que eles andavam aborrecidos a esfregar a gengiva em tudo o que conseguiam!
O mais cómico é que agora um tem 2 dentinhos em baixo e 1 em cima do lado esquerdo e o mano tem 2 dentinhos em baixo e 1 em cima do lado direito, parece que estão a combinar!
Hoje já aprenderam a ranger os dentes e estão constantemente a bater com os dentes de baixo no dente de cima, a descoberta daquele dente está a deixá-los curiosos!

Mais dentes?!

Já há algum tempo que nasceram os dois dentinhos de baixo e romperam assim sem problemas de maior, só aquela baba toda... À uns dias que vejo o bebé mesmo irritado e desesperado a morder o copo de plástico abanando muito a cabeça como se tivesse com raiva! Hoje veio a febre, o que virá a seguir? Espero que fique por aqui e rompa logo os dentinhos...

Arnidol e capacetes para dois sff!

Primeiro foi o choque, ai que o meu "pequenino" já se mete em pé! Depois outro choque... ai que o meu pequenino cai! Depois... ai um lábio cortado... ai uma nódoa negra na testa... ai uma nódoa negra no nariz... no olho...
Não estava preparada psicologicamente para tanta nódoa negra em menos de uma semana!
Para mães mais desprevenidas aqui fica a dica: Arnidol em casa sempre! E capacetes se tiverem a ousadia.

10 meses!!

Mais uma data para assinalar o quanto o tempo passa rápido e não digo isto em vão porque dou por mim a questionar como é que isto aconteceu? Ou quando é que isto aconteceu?
Acostumada a ver o evoluir de cada etapa dos meus filhos, a sua aprendizagem, de como iniciaram o processo e sua continuidade até agora, mas de repente eles aparecem com coisas novas que eu pergunto-me "como aprendeste isto?"... "onde é que eu estive enquanto aprendeste?", faz-me parecer que não estou atenta, que estou ausente do dia-a-dia deles, passa tudo tão rápido à frente dos meus olhos que eu não consigo assimilar tudo!
À umas noites atrás, um dos bebés acorda a meio da noite e eu "rastejo" até ao quarto deles com um olho aberto e outro fechado para o ir acalmar... qual não é o meu espanto que quando chego perto da cama dele o vejo em pé! Sim! Literalmente em pé agarrado às grades da cama!! Eu olho para ele assim meio confusa, assustada e depois feliz e ele super contente porque se conseguiu pôr em pé sozinho pela primeira vez (espero eu que tenha sido a primeira vez...). Como é que isto aconteceu? Eu nunca o vi sequer a esforçar-se para se levantar e de repente faz isto! 
E como uma surpresa não chegava, no dia seguinte o bebé começa a dançar quando ouve música... AHAHAHAHAH só pode ser brincadeira! Onde é que eu estive enquanto ele aprendeu a dançar? Como é que aprendeste a dançar de uma hora para a outra?!?
E como não há duas sem três, desta vez foi o mano... já consegue gatinhar! O malandro gatinha como se sempre soubesse gatinhar mas simplesmente nunca lhe tinha apetecido... até agora!
O primeiro já diz mamãmãmãmã quando está zangado (não sei se gosto desta associação...), diz dadádádádá e diz olá a toda a gente. O mano faz um som parecido com o olá e já começou com o dadadadá também mas o que ele gosta mesmo é de sorrir e rir à gargalhada.
Mas que semana cheia de surpresas!

Quantas horas o bebé deve dormir?

Com estas novas rotinas e sem estar com eles a 100% preocupo-me se dormem o suficiente, afinal quantas horas devem os meus filhos dormir?
Aqui fica a resposta às nossas dúvidas:

Conclusão, no estado anormal (não doentes) eles dormem 11 a 12 horas seguidas e fazem apenas uma sesta de 2 horas... estão quase no "ponto"...

Constipaçãozita....

Não desisti, estou cá, estou viva?! Sim! Cheia de energia?! Nãaoooo! 
Que constipação se apoderou nesta casa que parece que veio para ficar... Uma semana doentes, ao fim-de-semana ficam melhores, à segunda-feira à noite já estão doentes outra vez, mais uma semana doentes, próximo fim-de-semana já não ficam assim tão melhores e chega a febre e aí é que descambou... vamos às urgências, aerossóis, gotas, muitas gotas, gotas para o nariz, gotas para a boca, brufen para a garganta, a já tão habitual água do mar e o aspirador que tanto temem. 
Mas nada faz passar aquela tosse... O nariz está sempre ranhoso, as noites já são mais calmas já não acordam tanto e tão aflitos com faltas de ar.
Sim... as noites são piores, bem piores, de estarem na posição de deitados ficam muito obstruídos (apesar de tentar que durmam com a cabeceira levantada mas eles mexem-se muito, tanto que ficam com a cabeça para os pés!) e acordam aflitíssimos e mal adivinham que vem a água do mar é o desespero! fogem, esperneiam, abanam a cabeça, fazem tudo para não conseguir pôr o spray no nariz... e quando o consigo pôr ficam calmos mas despertos... a meio da noite... E é nessas horas que o fator psicológico começa a bater mal, a mãe tem de se "levantar" (como se já não tivesse levantada...) daqui a 2 ou 3 horas para ir trabalhar e parece que ainda não dormiu nada e... parece que nem vai dormir! Houve noites que ainda dormia mais 1 ou 2 horas, houve noites que mais valia começar o dia que me deitar e depois não conseguir acordar.
Raios parta a constipação! Ah espera... ainda nem é Inverno!

Ensinar os bebés a dormir: dia... 50?

Já nem sei há quanto tempo comecei com o desafio proposto pelo livro "Como ensinar o seu filho a dormir em 10 dias", tive consciência desde o início que não iria consegui-lo em 10 dias, não com dois bebés, não a tentar praticá-lo nos dois em simultâneo, mas não deixei de o tentar. 
Olhando para trás tive muita paciência naqueles 10 primeiros dias mas depois fugi um bocadinho (para não dizer um bocadão) ao método, deixei de ter paciência para estar ali especada a olhar para o vazio e apercebi-me que o método não estava a resultar quando num desses dias tive de ir à cozinha desligar a máquina e quando cheguei à porta do quarto estavam caladinhos... quando voltei a sentar-me na dita cadeira a meio do quarto e eles viram-me, começaram a chorar como que a pedir para os tirar dali... Ah é? Então vou sair do quarto! E calaram-se... E adormeceram sozinhos...
Desde aí, sempre que eu estava no quarto, eles ficavam sempre mais agitados, normalmente a bater com as pernas no colchão e rebolar, ficar de gatas a olhar para mim, quando não choram mesmo. 
Se os deixo na cama, com os beijinhos e os miminhos para acalmar, apago a luz e vou-me embora, eles adormecem sozinhos! Por vezes choramingam durante 3 a 4 minutos e é aquele choro que acaba mal começa, passado um pouco um volta a choramingar como se se lembrasse que já não chorava à algum tempo mas ficam-se. Quando o choro é mesmo aquele choro de chorar lá vou eu acalmo-os e volto a sair mas ganhei a coragem de não ir lá mal eles comecem a chorar e tem resultado.
Acredito que o facto de estarem cansados de um dia de creche também ajude e preocupo-me que se deitem pelo menos 12 horas antes da hora de acordar.

Mas que rotina...

Nem acredito que já passaram 15 dias... 15 dias de trabalho, creche, bebés e... bebés e... o dia acaba num instante... Antes de me deitar deixo tudo preparado para o dia seguinte, tento ao máximo que no dia seguinte haja o mínimo para fazer para conseguir aproveitar o tempo com os meus filhos ao máximo. Chego a casa e os bebés estão exaustos, estou uma hora com eles com brincadeira, jantar, banho e deitar. São 19h30 e já a casa está em silêncio, um silêncio estranho, um silêncio com um sentimento de que faltou algo mais, faltou mais brincar, mais miminhos, faltou aquele tempo com eles para eles perceberem que nós somos a família deles em vez das educadoras da creche...
Gosto da creche onde eles estão, gosto ainda mais das educadoras, seja as da sala deles seja as das outras salas, são todas tão atenciosas... Mas tenho aquela espécie de "rancor" àquele sítio como se fosse o "culpado" por não ter tanto tempo com os meus filhos. A culpa não é da creche, a culpa não é do meu trabalho, a culpa não é do pai nem da mãe mas não deixo de me sentir culpada por ter de os "despejar" todos dias num sítio e ir-me embora.

O tempo foge!

Se antes ficava agradecida por finalmente adormecerem e eu poder descansar ou fazer outras tarefas diárias, agora fico mesmo aborrecida porque o dia acabou e eu tive tão pouco tempo com eles.
Eles passam 9 horas na creche e 2 horas comigo, o resto é para dormirem... Agora supostamente devia aproveitar o período de amamentação para estar mais tempo com eles mas não é isso que vejo!
Saio do trabalho a correr, não quero me atrasar para ir buscar os meus bebés, as saudades apertam e dói-me deixá-los tanto tempo sem a família. Chego à creche feita doida toda transpirada, de tanto andar a passo largo e carregada. Chego a casa e falta sopa para o jantar... Deixo os bebés a brincar enquanto tento fazer uma sopa, enquanto isso faço maratonas da cozinha à sala ou porque um chora, ou porque o outro puxou o cabelo ao mano, ou porque um não chega ao brinquedo ou porque outro enfia-se debaixo da mesa e não sabe como sair... 
Finalmente um bocadinho para brincar com eles, adoro as gargalhadas deles, não há nada que me faça mais feliz!
Hora do jantar porque a rabugice já é muita, despachar antes que se esfreguem com sopa nos olhos de tanto sono. Colher a um, colher a outro e colher à parede, colher a um, colher a outro e colher às calças da mãe... E agora todos os segundos são importantes, o sono já não deixa fazer nada e temos de nos despachar! Deixo um a brincar e o outro vai tomar uma banhoca de... 3 minutos! Enquanto isso o mano já chora à 4 minutos... Despachar e deitar um na cama. Vou buscar o outro e adormeceu sentado... oh! que tristeza! Agora com mais calma pego no bebé e ele acorda. Boa! Vamos ao banho. E aqueles 2 minutos de sono foram revitalizantes, é brincadeira pegada na banheira, banho ao bebé, banho à mãe, banho à parede e banho ao chão que também precisa... Passar creme, vestir o pijama, muitos beijinhos e cama. Antes de apagar a luz já tudo dorme... até amanhã!

O 1º dia

Acordei com o estômago às voltas, calafrios na barriga, aquilo que não queria pensar ontem, hoje é bem real... acordar os bebés assim tão cedo custa... o que vale é que eles acordam sempre bem dispostos! Mau humor matinal por aqui não existe!
Surpreendentemente o dia passou a correr e mais a correr fui eu quando saí do trabalho para ir buscá-los à creche. 
E ali estavam eles a brincar tão entretidos e tão bem sentadinhos no chão... Quando eu me aproximei aqueles sorrisos deslumbrados a olhar para mim derreteram-me por completo e pela primeira vez fiquei com a lagriminha no olho, meus mais que tudo ficaram tão contentes de me ver! E este foi o momento do dia e que quero guardar enquanto a memória o permitir.

Voltar ao trabalho

E a esta hora vai um misto de emoções cá dentro que nem quero pensar, nem quero exprimir, nem quero definir o que são...
Faltam umas horas para lançar os meus pequenitos aos "lobos" e ir para longe, ir à "minha vida" e se acontecer alguma coisa estarei a pelo menos 1 hora de distância. Já não há como protegê-los, já não há como ficar de vigília, já não há como ficar por perto para algum incidente.
São muitas horas, demasiado tempo que pode ficar com a fralda suja, que pode ficar com fome, que pode ficar rabugento e sem dormir, são tantas coisas que podem acontecer sem que eu possa intervir que até dói, não quero pensar, não quero deixá-los...
A mamã não trabalha à um ano, já faz falta regressar à base, sentir que não sou só mãe, sentir que não sirvo só para mudar fraldas e fazer comida.
Por outro lado há aquela revolta de ter de deixar os meus filhos com desconhecidos num sítio desconhecido porque a situação financeira não permite que seja de forma diferente, porque não há outra escolha, porque não se olha a meios para atingir o fim... Indirectamente faço-o por eles, trabalho para lhes poder dar tudo o que precisam!

Uma semana de creche

Já passou uma semana, será que o pior já passou ou ainda está para vir? Os bebés nunca choraram quando os deixava de manhã e também não choraram quando os fui buscar mas as "queixas" da educadora foram muitas... Eles não dormem! E não deixam dormir! 
É verdade que eles só dormem bem na cama deles, se for noutro sítio dormem no máximo meia hora... que é o que tem acontecido. Temos de esperar que se habituem ao novo espaço...

Dormir... dormir...

Quando finalmente parece que as noites estão se a acertar e que finalmente a mamã podia descansar melhor é quando a licença está a terminar. 
Um bebé já dorme a noite toda, o outro já teve duas noites numa semana que conseguiu dormir seguido e nas restantes só acordar uma vez por noite... yupiiii! Como é bom passado 9 meses dormir mais de 6 horas seguidas!

Adaptação à creche

Rotina de acordar cedo, sair logo cedo de casa e deixar os bebés na creche... Eles ficam bem, deixo-os sempre a rir e a brincar, até agora não os vi a chorar quando os levo ou quando os vou buscar. 

Quando saio da creche, saio com aquela sensação que me estou a esquecer de alguma coisa, que me falta alguma coisa, como se saísse de casa descalça... Falta-me os meus filhos que sempre me acompanharam para todo o lado, agora vejo-me sozinha e quando chego a casa nem sei o que fazer. Devia aproveitar este tempo para mim, para me dedicar (finalmente) a mim mas em vez disso fico "desnorteada".

Nos últimos dias ouço muito a típica frase do "tens de cortar o cordão umbilical"... como eu não gosto de o ouvir! Parece que a ligação com os filhos é algo negativo/possessivo, parece que é suposto me "despegar" dos meus filhos.

No primeiro dia ficaram 2 horas, no segundo dia ficaram até depois de almoço e no terceiro dia já ficam o dia inteiro. 

A lista de material necessário para levar parece imensa mas só quero que nada falte na minha ausência, gostei muito de organizar tudo e identificar tudo!

9 meses!!

E não podia faltar a celebração de mais um mês! Não vou dizer mais uma vez que passa num instante ou que quero que o tempo pare... não vou lamentar estarem a crescer tão rápido. 
Mas a verdade é que aqueles 45 cm já são 70 cm... Aqueles 2 kg já são 10 kg... Aqueles desdentados já contam com 2 dentinhos cada um... Aqueles cabeludos continuam cabeludos!
Um é muito exigente, quer muita atenção, não gosta de estar quieto, só quer colo, canções e palminhas, rasteja pela sala toda, a passear no carrinho diz olá a tudo e todos, passatempo preferido: puxar os cabelos do mano.
O mano é muito simpático, está sempre a sorrir, adora que conversem com ele, adora comer, rói uma bolacha com aqueles dois dentinhos que é uma maravilha, dorme que nem um anjo que é só deitar e já está, é um preguiçoso que ainda nem se senta sem apoios, passatempo preferido: ver o genérico da casa do mickey mouse.

O 1º dia da creche...

Da primeira vez que fui conhecer a instituição há uns meses, foi quando os inscrevi, não olhei a pormenores, não vi as coisas como as vi hoje, hoje tudo parecia ser mais claro, hoje olhei para cada canto, para cada parede, para cada menino, para cada brinquedo, procurei ver tudo, onde dormiam, onde comiam, onde trocavam as fraldas ou onde guardavam as coisas, o meu cérebro procurou assimilar cada pormenor daquele espaço, procurei ver tudo pelo lado positivo, deixei o pessimismo esta manhã na cama e saí de casa com o sorriso forçado e com pensamento positivo. Entrei na sala ao lado daquela que me apresentaram à uns meses, na sala ao lado do berçário... À uns meses disseram-me que eles iam para o berçário, hoje entraram na sala do 1 ano: lado positivo... vamos cérebro, procura-o! Os bebés vão-se desenvolver mais facilmente com meninos mais velhos que eles? Os meninos que estão na mesma sala serão os que vão para a escola com eles aos 6 anos?
Deixei-os por 2 horas, sem muitas despedidas, saí sem eles perceberam, ainda parei uns segundos à porta a ouvir se eles iam chorar assim que dessem pela minha ausência, desci as escadas calmamente sempre à espera de os ouvir chorar, nunca ouvi nada... voltei 2 horas depois pé ante pé para ouvir se eles choravam... quando entrei na sala estavam a dormir! A educadora disse que não choraram... gritaram cada vez que ela se afastava...

E dormir?!

Ontem fiquei mesmo abalada com a notícia da nonô, como se fosse alguém próximo de mim, a tristeza ficou comigo pela noite dentro, antes de me deitar deu-me uma vontade enorme de acordar os meus filhos e abraça-los, abraça-los bem juntinho a mim e ficar assim durante toda a noite, senti-me agradecida por os ter comigo, bem e com saúde. E para me fazer sentir ainda mais a mãe sortuda que sou, os meus queridos deram-me um presente! Pela primeira vez em quase 9 meses dormiram a noite toda! Adormeceram antes das 20 horas, beberam o leitinho perto da meia noite e só acordaram à 8h30! Eu nem estava a acreditar e ainda perguntei ao papá se durante a noite tinha dado leitinho a eles mas não! Oh meus bebés lindos, que continuem assim!

Tecnologia avançada para carrinhos bebé

É o origami da 4moms, parece muita tecnologia para um só carrinho, onde está a força e habilidade de uma mãe para abrir um carrinho que precisa de uma semana de treino até se habituar? o carrinho que mais ninguém consegue abrir e fechar? Este é o futuro... os meus netos não vão saber o que é abrir um carrinho à antiga!

São quase 1000€ investidos por um carrinho que abre e fecha sozinho apenas carregando num botão, tem faróis, suspensão, carregador para o telemóvel, um ecrã que mostra se o bebé está sentado, a temperatura ambiente e mais uma serie de "mariquices" mas ao que parece não é o top dos carrinhos de bebé, após ver vários comentários parece que não reclina completamente, tem 14 kg e um preço exorbitante...

Os Aprendizes da Nonô

Estou chocada, triste, de coração apertado, com o pensamento naqueles pais que tanto lutaram e perderam a sua princesa. Desejo muita força a toda a família. Adeus Nonô, também me ensinaste muito, descansa em paz.

Babydecoder: Afinal os bebés têm livro de instruções?!

Já há uma aplicação desenvolvida por portugueses que ao ouvir o choro do bebé "descobre" o motivo de estarem a chorar... Podem ver a notícia aqui.
É impressão minha ou a seguir vão criar uma máquina para mudar fraldas aos bebés e dar leite? Fica a dúvida na eficácia porque nós não somos máquinas para sermos todos iguais...

Socorro! Estou em pânico!

Já ando a tremer com o dia que vão entrar na creche à algum tempo, tivemos finalmente a tão esperada reunião e a educadora foi bastante frontal, gosto disso mas saí de lá ainda mais assustada. Para além de irem para a sala de 1 ano em que mais de metade dos colegas são mais velhos e alguns têm a idade deles, são 15 numa sala com uma educadora e uma auxiliar... e com isso a educadora justifica desde já que é possível que os bebés apareçam em casa com um "galo" na cabeça ou qualquer coisa assim do género, como se fosse coisa pouca! 
A juntar a isso informa-me que não há cadeiras de papa para todos e que os bebés sentam-se nas cadeiras pequeninas de madeira com braços... sou só eu que vejo porque os meus filhos poderão chegar a casa com galos na cabeça? 

Camas empilhadas

Para além disso aquelas camas onde eles dormem sem grades também me está a fazer confusão, os bebés rebolam n vezes na cama antes de adormecerem, quantas vezes eles têm de cair no chão para perceberem que já não podem rebolar?
Sim, sou uma mãe galinha que vejo perigos em todo o lado, talvez tenha de investir num capacete para eles levarem para a creche, sinto que estou a mandar os meus filhos para a boca do lobo e agora amanhem-se!

Aquele dia

Se alguns acham que é um dia para ser esquecido, para mim é um dia que será sempre lembrado, como tal não há melhor forma de o comemorar que em família, um passeio bem relaxante e um novo presente para os bebés, afinal foram eles os lutadores, são eles os sobreviventes da síndrome de transfusão feto fetal, são os melhores bebés do mundo!

Há um ano foi assim...

E hoje dizemos em tom de brincadeira "há um ano estavamos a correr a caminho do aeroporto"... "e a ficar sem shampoo"... "e a ficar sem creme gordo"...
Hoje já não fica o sentimento que tinhamos, o coração nas mãos, o voar para o desconhecido sem saber o que iria acontecer, sem saber se a viagem iria ter frutos ou se seria em vão, lutar por um futuro sem saber qual futuro. Hoje sabemos que tudo valeu a pena, que melhor não poderia ter sido, que de uma forma ou de outra faríamos tudo de novo.
Hoje fica a vontade de lá voltar... por outros motivos claro!

A brincar a brincar...

Para brincarem coloquei um tapete de borracha grande no chão e uma manta por cima com espaço suficiente para os dois, agora que se mexem tanto o objetivo deles é sempre chegar ao chão onde não há manta... O meu desafio é espalhar-me pelo chão a puxá-los para cima da manta um bebé atrás do outro ou os dois ao mesmo tempo um em cada ponta... depois um agarra-se ao meu braço e belisca-me com uma força descomunal como se fosse um adulto! e vem outro e agarra-se ao meu cabelo e não há como o conseguir largar... os miúdos estão feras!!

Meia dúzia de horas na praia?

Ao todo não chegou a meia dúzia de horas na praia mas parece que foi o suficiente para eles despertarem ainda mais para a vida! No início não gostavam da areia nos pés e o som do mar deixava-os nervosos, nos últimos minutos de praia só queriam chapinhar naquela água fria das poças à beira mar. Mas chapinhar não chega, a cereja no topo do bolo era a seguir colocar o dedo na boca e sentir o salgado! Que belas sestas ainda fizeram debaixo do chapéu ao som do mar!
Com estes dias um bebé já diz mais soletradamente "olá", aprendeu a bater palminhas e adora dar beijinhos. O mano que já adorava dar beijinhos agora tornou-se um expert na arte de lambuzar bochechas! Os dois quando estão deitados já conseguem levantar o pescoço e os ombros sozinhos que até parece que se vão a sentar mas esquecem-se do apoio dos braços e voltam a deitar-se!
Nunca viram tanta gente junta e gostaram, de tal maneira que agora estar em casa é demasiado aborrecido! No dia que estive doente foi um suplício aguenta-los dentro de casa a brincar, mal o pai chegou à tarde foram dar um passeio e notou-se que era mesmo o que eles precisavam.

Que virose!

Estas férias foram para esquecer, as nossas primeiras férias que nem tiveram sabor a férias. Esta virose que começou logo na manhã que saímos de casa e só passou no dia que regressamos... 
Esta nova experiência de cuidar de bebés doentes é pior que levá-los às vacinas! É uma impotência desgastante querer tirar o sofrimento daqueles bebés, de tentar de tudo para que a febre baixe, para que a diarreia passe, para que tenham vontade de comer nem que seja uma colher de sopa sem que a vomitem de seguida, para que tomem o medicamento para ficarem bons... é o tentar animá-los quando eles estão no seu pior. Por momentos passou-me pelo pensamento "se fosse só um era mais fácil" nem que fosse só para dar-lhes o colinho e aconchego que precisam para se acalmarem durante todo o dia até ficarem melhores, mas rapidamente esse pensamento se desvanece só de olhar para os dois porque um sem o outro não era a mesma coisa, eles são tão especiais que é impensável ter um sem ter o outro.
Mas nem foram só os bebés que apanharam mas quase todos à volta! E eu não escapei, no dia de regresso fiquei doente e como é mau a mãe ficar doente! Mãe não pode ficar doente, mãe tem de cuidar dos filhos, da casa, da comida, não há substituição possível, mãe não pode ter dores, mãe tem de cantar para acalmar os bebés mesmo sem forças para abrir a boca, mãe tem de tratar de toda uma rotina de sopas e fraldas mesmo toda curvada com cólicas. Mãe passa um dia doente e a casa vai abaixo para logo no dia a seguir tudo voltar ao normal.

Cocós! Muitos cocós!

Até agora gostava das fraldas da marca branca Pingo Doce e Continente... até ficarem com uma diarreia como nunca antes visto! Que fraldas mais inúteis! Com tanto cocó não há fralda que aguente! Eles estão sentados na cadeira da papa e o cocó escorre pelas pernas abaixo até fazer poça no chão ou pelas pernas acima e ficar com cocó no colo deles! 
Estamos na praia com os bebés ao colo e assim do nada tenho cocó no braço, a camisola da tia tem cocó, a cara da avó tem cocó (nem queiram saber como lá foi parar mas foi uma barrigada de rir em toda a praia!).
Se acham que esta conversa cheira mal nem imaginem como foi a minha semana... sim! já dura há uma semana!

As carteiras para a diarreia já acabaram mas a diarreia parece que veio para ficar... Reforcei o arroz e a cenoura na sopa, já dei o caldo de cozer o arroz, cortei os iogurtes e ando a dar menos leite, nas sopas nem há legumes verdes... bah! Estou em luta com os cocós e parece que não há meio de ganhar esta luta!

E 5 dias depois... praia?

Passaram 5 dias e parece que finalmente estamos aptos a ir à praia... ou não? 
No primeiro dia os bebés não adoraram a praia, não gostaram da areia, o barulho das ondas do mar deixava-os nervosos, foi preciso muita calma para se adaptarem ao novo ambiente.
Finalmente já parecem gostar da água e de brincar nas poças mas não gostam da areia, aqueles pezinhos na areia não são a predilecção deles, de tão nervosos estarem finalmente consegui uma foto decente daqueles dentinhos!

Precisa-se de férias destas férias!

Estas foram as férias mais atípicas que se podia imaginar, não fosse eu prevenida com o paracetamol que nunca tinham tomado e com o termómetro que era escusado levar!
1º dia partida pela manhãzinha bem cedinho porque queremos sair de casa cedo e já um bebé tinha feito um cocó tal que sujou a cama toda, os últimos dias foram santos para o bebé "normalmente mais agitado" que agora é o bebé mais dormilhoco e que adormece em menos de 5 minutos mas o cocó fez-o acordar bem cedo. Ao fim da tarde começou a ter febre e diarreia... a cada refeição vomitava e o apetite era pouco.
Passamos uma noite terrível, num quarto que não era o deles, numa cama que não era a deles, num ambiente completamente desconhecido. Toda a noite ardia em febre, supositórios não faltaram e pela primeira vez fizemos uso deles...
2º dia o bebé já tinha acalmado a febre e pela manhã... surpresa! Um dentinho novo! Já estamos empatados, dois dentinhos para cada bebé! Pensamos que o susto tinha passado e que aquilo tudo tinha sido consequência do dentinho... Ao fim do dia o mano também ficou com febre, pior ainda que o mano! Muitas diarreias, muitos vomitados... dia para esquecer!
3º dia o primeiro bebé já não tinha febre, já não vomita, come muito pouco e não fez cocó o dia todo. O mano também não fez cocó o dia todo, não come, muita febre.
4º dia vamos ao hospital, é uma virose, temos carteiras para tomar para passar a diarreia e Miltina mas não tomam nem um nem outro... está difícil!
5º dia, não tomam as carteiras em pouca água, em muita água, diluído no leite... 24 horas depois consigo dar a primeira carteira para evitar a diarreia diluída na fruta com bolacha... será que é desta que a diarreia começa a melhorar? Não! É cocós por todo o lado! As fraldas nunca mostraram ser tão inúteis, o cocó sai por todos os lados, suja tudo! Felizmente já não há febres nem vomitar... Mas o apetite continua a ser pouco...
Estas "férias" não acabam?!

Must have para ir prevenida!

Com o aproximar das férias já começo com a cabeça a mil, muita coisa para preparar, muita coisa para levar, muita coisa para não me esquecer e como eu gosto de andar prevenida e com bebés tudo pode acontecer, levo sempre "a casa às costas". 

Receita sopa de carne para bebés

Agora que os ingredientes mais básicos cá da casa estão introduzidos, a preocupação é variar, os bebés gostam de comer sopas variadas, normalmente faço uma sopa de 3 em 3 dias, assim comem a mesma sopa ao jantar, no dia seguinte almoço e jantar e no 3º dia ao almoço para apenas um dia comerem da mesma sopa 2 vezes. Quando estou inspirada faço duas sopas de uma vez e assim comem sopas diferentes ao almoço e ao jantar.
Faltando-me ideias porque parece que estou sempre a fazer as mesmas sopas (carne, peixe e soja), fui espreitar nos boiões de carne e vi que levava tomate... tomate? foi coisa que nunca pus na sopa... e mais uma que eles adoraram!

Ingredientes: 
Batata 
Cenoura
Alho francês
Cebola
Courgete
Cabeça de nabo
Tomate
Dente de alho

Peru

Juntar os ingredientes descascados, lavados e cortados em pedaços pequenos, juntar água até cobrir os ingredientes. Cozer durante 25 minutos. Colocar um fio de azeite e triturar.

Receita sopa de soja para bebés

Mais uma receita, esta é a preferida dos babies cá da casa.

Ingredientes:
Batata doce
Abóbora
Alho francês
Cebola
Courgete
Cabeça de nabo
Soja
Lentilhas verdes
Arroz integral

Colocar as lentilhas de molho 6 horas antes e a soja de molho 30 minutos antes de preparar a sopa.
Juntar os ingredientes todos com água (até 2 dedos abaixo dos ingredientes, como a soja está ensopada já tem muita água) e deixar ferver durante 25 minutos. Colocar um fio de azeite e triturar.

Nota: não pus cenoura porque os bebés têm tendência a fazer pouco cocó ou muito duro, no nosso caso não se deve juntar arroz e cenoura na mesma sopa. Para variar também substituo o arroz por cenoura e massa. 

Bom dia!

E esta é uma versão dos meus bebés sem cabelos, aqui não há puxões de cabelos. Já os meus são uns cabeludos e assim que se aproximam querem é puxar cabelos um ao outro...

Ensinar os bebés a dormir: Dia 10

Acho que ainda não tinha dito aqui que depois de ler o livro "10 dias para ensinar o seu filho a dormir" mandei uma mensagem à autora do livro, Filipa Fernandes, via facebook e devo dizer que ela é super simpática e acessível, numa questão de horas já me tinha respondido! Questionei o método para aplicar a gémeos, ela aconselhou-me a fazê-lo a um bebé de cada vez mas que também podia fazer aos dois bebés ao mesmo tempo mas iria demorar mais tempo, os 10 dias não seriam suficientes.

Há alturas que acho que nem 10 meses serão suficientes que parece que não tem solução possível, há outros dias que fico deslumbrada. 
Pensando bem, há alturas que faço tudo direitinho, há outras em que não há rotina, não há cama e muito menos sossego para os bebés adormecerem sozinhos e decentemente. 
Hoje foi um deles, fim de semana fora, aproveitar o dia ao máximo em família, piscina, muita brincadeira, saímos de casa de manhã e só entramos depois da hora de deitar... 
É bom sair da rotina mas numa altura como esta que é suposto ensiná-los a adormecerem sozinhos não é produtivo. Para a semana vamos de férias, o que também não vai ajudar que o método resulte. Depois das férias recomecerei tudo do início, até lá não vou estragar o que já está feito e tentar minimizar os possíveis "estragos".

Parece exagerado mas para ter uma respectiva mais realista do nosso dia a dia, apontei todas as horas que dormiram, quantas horas dormiram, quantas horas demoraram para adormecer. Fiz uma tabela excel (como já tinha saudades do trabalho) e depois gráficos para melhor ilustrar o que se passou nos últimos 10 dias. E não há uma melhoria notável, houve dias que melhoraram e dias que pioraram...

Soma das horas que cada bebé dormia em cada dia

Soma do tempo que cada bebé demorava por dia a adormecer

Ensinar os bebés a dormir: dia 9

Tal como previa, com os bebés a acordar a horas diferentes resulta em sestas diferentes e consequentemente menos tempo de dormidas porque um faz barulho enquanto o outro dorme e acorda-o, outro está de birra e enerva o mano e ficam os dois a chorar... Foi um dia para esquecer e eu estava exausta, a dever muitas horas à cama. Até as dores nas costas apareceram para me chatear!
O bebé que acordou às 6 horas da manhã fez a sesta a meio da manhã e o mano que acordou às 7h30 fez a sesta depois do mano acordar... Depois de almoço era suposto dormirem a sesta mas como é óbvio não adormeceram os dois juntos... mais difícil para mim porque tinha de me dividir entre cozinha e quarto porque tinha de estar cada bebé em sítios diferentes. Para dificultar as coisas dormiram muito pouco o que levou a precisarem de dormir outra sesta a meio da tarde que já não era assim tão "meio da tarde" mas mais "fim da tarde" e esse fim da tarde teve de prolongar a hora do jantar e a hora do deitar porque a ultima sesta foi longa...
Parece que corre um dia bem e dois dia mal!
Antes de me deitar ainda beberam os leitinhos e cada um bebeu meio biberon a meio da noite, o mais agitado adormeceu logo mas o mais calmo teve 45 minutos para voltar a adormecer.
8h00 despertaram.

Esta noite não foi das piores, um leitinho a cada um durante a noite até parece que não é nada mas não deixa de me impedir de descansar devidamente tendo em conta que acordaram com uma diferença de 2 horas de cada um. Antes dava o leitinho aos dois ao mesmo tempo quando um acordava para assim não ter de me voltar a levantar, mas onde é que isso contribuía para deixarem de beber leite durante a noite?

8 meses!

Com 8 meses já se aguentam mais tempo sentados, dão gargalhadas contagiantes, aqueles sorrisos simpáticos não passam despercebidos, os dentinhos já não se escondem e já não se babam tanto!
Agora com os dentinhos devoram uma bolacha como nunca visto e adoram! Comem tudo, gostam de comer, o prato preferido é a sopa de soja.
Dão beijinhos tão fofinhos, esticam os bracinhos, agarram na nossa cabeça e encostam a boca na nossa cara, e fica uma baba como gratidão. Como me derreto!
Adoram ouvir musica, principalmente a musica da casa do mickey! Interagem um com o outro tão bem, riem-se um para o outro que é uma delícia.
Um bebé já diz "dadá", quando está zangado diz "gui!" e adora puxar cabelos. O mano adora as suas mãos, quando está distraído com as mãos já faz adeus e bate palminhas.

Ensinar os bebés a dormir: dia 8

E quantos leitinhos beberam esta noite?

Uma semana já se passou e a luta continua, já tive momentos em que duvidei que iria resultar, já tive momentos em que desisti para logo a seguir querer continuar, já voltei a errar, reconheci que estava a errar, percebi que era difícil.
Se há progressos? Sem dúvida, o que de início parecia que tinha piorado, já melhorou. O que me fez duvidar porque quando comecei ficou pior do que como estava antes, passou. Apesar de ainda haver uns dias piores que outros, faz-me querer continuar.
Antes das 8 horas da manhã já estavam acordados, agora eles são os meus despertadores, um despertador bom, em vez de um apito estridente tenho conversas entre eles e gritinhos como se quisessem ser ouvidos, como que se me estivessem a chamar. Nada como um bom dia dado por aqueles sorrisos meio desdentados.
Como normalmente (excepção foi o dia de ontem), fizeram as sestas da manhã e depois de almoço, de 1 hora e meia cada (yupiii). 
Novidade do dia: nenhum dos bebés dormiu a sesta a meio da tarde... chegado o fim da tarde e o cansaço começou a notar-se, apressei o jantar e o a hora do banho e deitei-os mais cedo, assim pouco a pouco vão se habituando a dormir menos sestas durante mais tempo em cada sesta.
O cansaço era tal que em menos de 10 minutos estavam a dormir!
Jantaram cedo, seria de esperar que quisessem o leitinho cedo, antes de me deitar ficaram tratados! 
Deitei-me aliviada, o dia correu bem, era bom que fossem todos os dias assim! 
Pensamento muito curto porque o bebé "normalmente mais agitado" acordou à meia noite e só o consegui adormecer à 1h30 depois de meio biberon diluído... Mas não ficou por aqui! Às 6 horas ele já estava acordado... tinha feito um xixi na cama... As fraldas estão a ficar pequeninas, está na altura de comprar o tamanho acima! Mudei-o mas não estava para trocar a roupa da cama, deitei-o na minha cama depois de mais meio biberon mas não dormiu mais!
O mano tinha acordado às 3h da manhã e meio biberon depois adormeceu sem problemas. Como é habitual, acordou às 7h30.
Ora um acorda às 6h e outro acorda às 7h30 já é caminho andado para um dia de rotinas desreguladas, prevejo as sestas trocadas e a dificuldade para dormirem às mesmas horas... Exausta com 4 horas de sono que nem foram seguidas!